30 março 2006

Porque uns fumam e adoecem e outros não?


Muita gente questiona dados científicos que ressaltam a importância de se manter uma dieta equilibrada e saudável. Dizem alguns:
- Meu avô, morreu com 85 anos de idade, forte como um touro, pitando cigarrinho de palha e comendo carne que era conservada na banha de porco.
Outros usam exemplos de pessoas que passam a vida inteira fumando ou bebendo e não sofrem absolutamente nada.
No consultório médico é comum acompanharmos pacientes com diabetes que se mantém absolutamente descontrolados e não apresentam complicações, enquanto outros que fazem exercícios, seguem a orientação nutricional e cuidam bastante do diabetes, apresentam complicações decorrentes do diabetes. Como explicar essa aparente discrepância?
Do ponto de vista estritamente materialista, a resposta seria uma só. Genética! Mas aqui abordamos o lado espiritual. Então vejamos.
Evidentemente que o nosso corpo físico obedece ao comando dos nossos DNAs, mas a verdade é que o corpo espiritual imprime no nosso código genético as nossas necessidades evolutivas, ou seja, a energia que emana do nosso corpo astral, ou perispírito, aciona ou inibe determinados genes, de acordo com nossa programação encarnatória. É por isso que vemos pessoas que carregam genes para determinadas doenças, nunca manifestarem as mesmas. É também devido a isso que gêmeos idênticos apresentam tantas diferenças de comportamento, assim como de doenças desenvolvidas ao longo da caminhada.
Não nos enganemos, tudo obedece a uma ordem maior, a uma lei de amor que faz com que cada um colha de acordo com a sua necessidade de evoluir, tendo como base seus atos pretéritos. Não há castigo, nem privilegiados. Há necessidades.
Então, porque uns fumam e adoecem e outros não?
1) A lesão no corpo astral - Se a matriz energética, o modelo que organiza nossa estrutura física, chamado perispírito já possuir danos relacionados ao vício, provenientes de vidas passadas, com certeza o ato de se entregar ao vício novamente nessa encarnação produzirá as lesões muito mais rapidamente. Essas lesões no corpo astral, provocam em nós as chamadas tendências a determinadas doenças. De acordo com nossos atos no presente, desencadeamos mecanismos energéticos de cura, ou de vazão para a doença, pois em muitos casos a enfermidade é uma drenagem de energia pesada do corpo astral para o físico, o que Ramatís chama de “verter para a carne.”
2) A intensidade da exposição – Aliada ao fator citado acima, quanto maior o tempo de exposição à substância, mais facilmente desenvolverá a doença.
3) A energia do pensamento – Todo cigarro é nocivo! A pessoa que fuma, mas consegue manter um bom padrão mental de pensamentos, com orações e principalmente ações de ajuda ao próximo, consegue de certa forma amenizar esse efeito. Evidentemente que deixa escapar oportunidade ímpar de melhorar sua energia vital, pois médiuns videntes observam que a energia do duplo etérico de fumantes possui a coloração acinzentada e apresenta aspecto viscoso. Agora se a pessoa fuma e mantém uma casa mental desequilibrada, a sua própria energia contribui para a aceleração do processo de dano do corpo físico, além de se tornar vítima de obsessores mais facilmente.
4) A prevenção – Toda medicina holística deve ser baseada na prevenção. Enquanto corpos de carne, somos sujeitos a hereditariedade, apesar do controle exercido pelo perispírito. Dessa forma é sempre bom evitarmos fatores desencadeantes de doenças comuns na nossa família, como por exemplo ficar obeso e ter hipertensão e diabetes. Se na minha família há vários casos dessas doenças, como não olhar pra isso?
Da mesma forma, a prevenção psíquica, mantendo bons hábitos de vida, com a tentativa lúcida e serena de se reformar. Com isso alijaremos do nosso perispírito energias densas acumuladas no decorrer das vivências passadas, evitando adoecer pela prática do amor, da caridade e pela aquisição de conhecimento.

Antes de contar vantagem em fumar, ou beber e não ter desenvolvido nenhuma doença, é bom pensar que essas energias doentes estão sendo armazenadas no seu corpo astral, comprometendo sua saúde na dimensão verdadeira, real de vida. Pensemos nisso!

Muita paz e luz a todos!

13 março 2006

No momento do desencarne



Imagine uma pessoa num quarto de hospital, vivendo seus últimos momentos dessa encarnação. Vamos imaginar duas possibilidades:

Cena 1 - Entra um médico, bom profissional, porém completamente desligado da realidade espiritual.
Ele se aproxima do doente, é um momento grave. Com a sua experiência, pressente a proximidade do fim. Coloca o estetoscópio no peito do paciente e ausculta um ritmo cardíaco atrapalhado, de um coração que implora por uma folga.
- Infelizmente, acredito que o Sr. Machado não sobreviverá até o anoitecer, diz ele para a família que espera ansiosa pela avaliação do esculápio.
Choros ansiosos e angustiados cortam o ar. O ambiente energético se desequilibra, piorando a já grave situação do enfermo.
O médico olha para a cena, tão familiar em sua vida profissional, sente tristeza por presenciar mais um paciente seu que se despede desse mundo, mas enfim, a vida na terra continua e se despede da família, deixando-a vivenciar a dor da separação iminente.

Cena 2 - Entra um médico, bom profissional, porém ciente da realidade espiritual.
Ele se aproxima do doente, é um momento grave. Com a sua experiência, pressente a proximidade do fim. Coloca o estetoscópio no peito do paciente e ausculta um ritmo cardíaco atrapalhado, de um coração que implora por uma folga. Enquanto tenta ouvir as bulhas cardíacas, eleva seu pensamento a Deus e pela ação da sua vontade faz irradiar de seu chacra cardíaco e pelas suas mãos, uma energia balsamizante, confortadora, que se espalha pelo corpo alquebrado do paciente.
- Acredito que o momento do retorno do Sr. Machado está próximo, é importante procurar apoiá-lo nesse instante , envolvendo-o com amor e carinho, diz ele para a família que espera ansiosa pela avaliação do esculápio.
Choros ansiosos e angustiados cortam o ar. O ambiente energético se desequilibra, piorando a já grave situação do enfermo.
O médico olha para a cena, tão familiar em sua vida profissional, sente tristeza por presenciar mais um paciente seu que se despede do mundo, mas enfim, sente que vida continua em outra dimensão e se dirige a família, com frases de estímulo, abordando a questão espiritual com delicadeza e respeito pelas crenças alheias. Jesus não veio a Terra e disse que o seu reino não era desse mundo? Não é a vida uma oportunidade fugaz de demonstrarmos na prática aquilo que acreditamos de mais sagrado? Não caminhamos todos inexoravelmente para o mundo espiritual? E conclui seus apontamentos conclamando a todos a serenidade, a leitura edificante e a oração.

A cada dia que passa estamos mais próximos da vida espiritual. Essa aproximação pode deixar alguns incomodados, mas é um caminho democrático, vivenciado por todos, sem exceção. Nesse exemplo acima, descrevemos o papel do médico consciente da vida espiritual perante a família que perde um ente querido, mas nesses momentos extremos todos nós podemos exercer um papel de seareiros do Cristo, através da oração, da calma, da amizade, mesmo que no mais absoluto silêncio quanto as nossas crenças.
O
conhecimento exige um preço, que é a utilização do saber em prol da comunidade em que vivemos. Se acreditamos de fato na continuidade da vida, não tem sentido não combater esse péssimo hábito de encarar a “morte” como o fim de tudo. Se sabemos que não há verdadeira morte, mas mudança de plano vibracional, porque aceitarmos ou sermos coniventes com atitudes que demonstrem o contrário? Porque alimentar sentimentos de desamparo absoluto se sabemos que o Pai não desampara nenhum de seus filhos e toda separação é ilusória?
Se você acredita de verdade na realidade espiritual e na continuidade da vida, comece agora mesmo a vivenciar essa realidade no seu dia a dia, conectando-se através da oração e da meditação aos planos superiores da existência e iniciando agora a sua “aclimatação” energética. Exemplifique a sua crença através da calma, da paciência e da compreensão nas leis divinas e seus desdobramentos em nosso cotidiano.
Viver com o intuito de desencarnar bem, de estar bem do lado de lá, isso é que importa, e o que verdadeiramente levamos daqui.
Paz e luz!