23 maio 2011

Questões sobre um Atentado Terrorista

Questões efetuadas por jornalista espírita
Respostas:  Dr. Ricardo Di Bernardi- ICEF 
 
1ª Questão: O ato terrorista de 11 de setembro de 2001 abalou não somente os Estados Unidos, ele abalou o mundo de uma maneira geral. Nesse acontecimento a Espiritualidade já estava ciente do que estava por vir? 
RDB-  A espiritualidade tem consciência do que está no coração e na mente dos encarnados. Acompanha minuciosamente, as tendências de todos nós. Nossos ódios, nossos amores, nossos planos. Percebe quais as atitudes que estamos arquitetando em nossos espíritos. 
No entanto, os espíritos não interferem em nosso livre-arbítrio. No último momento, os terroristas poderiam mudar suas decisões, dependeria apenas deles. 

2ª Questão: O fato citado pode ter sido amenizado pela espiritualidade? 
RDB - Os fatos sempre são amenizados pela espiritualidade. Amenizados no sentido de que todos, inclusive os terroristas, tem seus protetores espirituais. É imprescindível, no entanto, que os assistidos abram sua mente e seu coração em sintonias energéticas capazes de assimilar as boas intuições. 

3ª Questão: Por que os Espíritos não nos alertaram do evento de 11 de setembro? O mesmo para outros eventos do gênero- Eles podem ou devem interferir em nossos atos?
RDB- Se houvesse interferência total de espíritos, como de Jesus, Maria, ou mesmo de Deus, alterando o curso dos acontecimentos, não existiria estupros, ou crimes hediondos, pois Deus não permitiria. Não existe esta ação ou interferência direta. Há sol, mas quem se coloca à sombra não recebe o sol. Quem está mergulhando no lodo não percebe a luz do sol. É necessário colocar a cabeça para fora da lama para vê-lo. O sol existe e está disponível. A proteção espiritual também, desde que se sintonize com ela.

4ª Questão: Alguns dizem que este acontecimento, por mais abominável que seja, em longo prazo, vai trazer benefícios para a humanidade, pois fará com que o homem repense seu papel perante a vida, embora isto aconteça pelo caminho mais árduo. Existe, realmente, o “mal necessário”? 
 RDB- “O mal é necessário que venha, mas ai daquele por intermédio do qual ele vem”. Palavras de um sábio. Mal necessário significa que: como estamos chafurdando no lodo a sujeira é inevitável, mas não deixa de se sujeira e... Continua valendo a orientação de banhar-se com nas águas do bom-senso. .

5ª Questão: Como são acolhidas essas pessoas que morreram de forma brutal? Há uma atenção especial da espiritualidade? 
RDB- Sem dúvida. Situações excepcionais geram atendimentos excepcionais. Há multiplicação e deslocamentos das equipes de socorro no mundo espiritual.

6ª Questão: Sabemos que cada um tem suas “dívidas” e sabemos também que as provas e expiações são diferentes para cada um de nós. Mas, diz-se que essas pessoas que morreram no atentado teriam de certa forma, o mesmo nível evolutivo. Está correto? 
RDB- Não. Apenas tinham determinados pontos em comum. Da mesma forma, as características e consequências do desencarne delas também são individualmente diferentes.

7ª Questão: Em quase todo acidente percebemos que a espiritualidade de certa forma “retira” algumas pessoas dessa situação de risco: uns desistem de viajar na última hora, temos pessoas que se atrasam, pneus furam... Por que isso ocorre? 
RDB- Trata-se de pessoas que não tinham nenhuma sintonia com o evento. O automatismo da sintonia energética (Lei de Deus) as afasta.

8ª Questão: Há uma onda de ódio e sentimento de vingança no mundo devido a este atentado, como também a outros do mesmo padrão. Quais as consequências, para a humanidade, destas vibrações negativas? 
RDB- Dependerá da evolução deste sentimento. Poderá se diluir, poderá se acentuar. Poderá se regionalizar ou se estender. Conforme a evolução  do mesmo poderão  haver  consequências correspondentes.

9ª QuestãoAlém do ódio, vemos também o medo de uma nova guerra ou de grandes catástrofes que toma conta do mundo inteiro. André Luiz em Nosso Lar relata uma situação semelhante quando da eclosão da Segunda Guerra Mundial. Como o medo pode   agravar este cenário? 
RDB- Pode alimentar o inconsciente coletivo fornecendo energias ou fluidos para os obsessores.

10ª QuestãoPara melhorar o nível das vibrações... Então... Por outro lado também há uma onda de solidariedade poucas vezes vista no globo, qual o efeito disto? 
São energias positivas que os mentores utilizarão para minorar sofrimentos de outros.

11ª Questão: Há cenas chocantes de pessoas que, ao perceber uma morte iminente em uma tragédia, se suicidam. Como é considerado este suicídio pela espiritualidade? 
RDB- É suicídio, embora com atenuantes. Cada caso tem uma repercussão específica. Depende do sentimento de cada um, depende do grau de informação e de muitos outros fatores. Não é possível colocar todos num mesmo grau de responsabilidade.

12ª QuestãoSabemos que o espírito sempre evolui e que não há atraso na evolução. Como encarar a atitude destes terroristas? 
RDB- Sempre evolui “em termos”. Você não está melhor hoje, sexta-feira, pois seu humor pode estar pior que ontem, quinta-feira. Ontem, você fez caridade, auxiliou pessoas, trabalhou muito etc. Hoje, se você está irritado e foi deselegante com sua irmã, não atuou com caridade, etc. Isto é involução? Não! Não se pode medir a evolução por fragmentos de uma encarnação, mas no todo. Nos fragmentos de uma vida pode existir uma aparente involução. Deve-se observar em um contexto mais amplo.

13ª Questão: Como podemos contribuir para mudar a situação do planeta?
RDB- Amando, trabalhando, pensando na Paz. Sentindo a Paz.


Ricardo Di Bernardi é médico pediatra, homeopata, palestrante espírita internacional, autor de diversos livros.
 http://www.estantevirtual.com.br/qau/Ricardo%20Di%20Bernardi

09 maio 2011

Tratamento espiritual das doenças físicas



Palestra feita na primeira jornada médico-espírita de Goiás
A cura espiritual na história

A história nos narra que a crença na capacidade do homem em interagir no processo de saúde e doença vem de longe. Os magos da Caldéia e os brâmanes da Índia buscavam curar pela aplicação do olhar, estimulando o sono e a letargia. No templo da deusa Ísis, às margens do Nilo, a imposição das mãos era usada pelos sacerdotes iniciados, para tentar aliviar o sofrimento de milhares de pessoas. Os gregos, que incluíram no seu modo de vida muita coisa do Egito, usavam a fricção das mãos no tratamento dos doentes. O Pai da medicina moderna, Hipócrates também cita a imposição das mãos.
Quando observamos a tradição judaico-cristã, é interessante notar o contraste. No novo testamento algo em torno de 30 referências à curas feitas por Jesus, seja impondo as mãos, seja soprando, usando barro, deixando sair energia (virtude), etc, mas no antigo testamento, estranhamento somente uma referência de cura por imposição das mãos feita por Naamã, que nem judeu era, conforme nos narra o excelente Pastor Caio Fábio.1
Claro está que Kardec, o grande codificador do espiritismo, não inventou nada ao falar de mediunidade, de cura, de energia, de influência espiritual, mas somente organizou, catalogou, usou a razão e extirpou as idiossincrasias existentes nas crenças superficiais. Mas o que é mais importante, a cura pela transferência de energia entre pessoas sempre existiu no mundo.
A questão não é mais acreditar. Esse tempo já passou! A questão é como utilizar esse conhecimento na nossa própria saúde e no auxílio ao próximo. Manter a descrença nesses fatos é uma escolha dolorosa, que limita a forma como buscamos o equilíbrio energético e espiritual.
Estudamos nesse artigo o tratamento espiritual das doenças físicas, mas não restringimos o tratamento ao processo de envolvimento energético comumente feito por médiuns no centro espírita, aqui nos referimos ao conceito amplo, onde qualquer atitude positiva, volitiva de doação de energia positiva, com ou sem a interferência de trabalhadores espirituais ocorra.
É possível curar o corpo físico atuando energeticamente?
Os inúmeros exemplos de todas as crenças religiosas, seja no passado ou atualmente, nos mostram que é possível.
Sobre isso, Kardec discorre com clareza no capítulo XIV da gênese2 :
“18. - O pensamento do encarnado atua sobre os fluidos espirituais, como o dos desencarnados, e se transmite de Espírito a Espírito pelas mesmas vias e, conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluidos ambientes.
19. Sendo o perispírito dos encarnados de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido. Esses fluidos exercem sobre o perispírito uma ação tanto mais direta, quanto, por sua expansão e sua irradiação, o perispírito com eles se confunde.”
Com estudo, disciplina e perseverança, é possível treinar nossa capacidade de irradiar energia em prol do outro, momentaneamente mais necessitado.
É aconselhável curar o corpo físico atuando energeticamente?
No livro dos médiuns3, os espíritos esclarecem a Kardec que eles se ocupam de boa vontade com a saúde daqueles que lhe interessam. Ou seja, sempre que houver merecimento, positividade, e um propósito bom na cura, ela ocorrerá.
Chico Xavier, no livro plantão de respostas4, que descreve as respostas dada pelo excelente médiun às perguntas ao vivo, feitas no programa pinga-fogo, nos fala que :
“...muitas vezes uma doença física, ou determinada provação em nossa vida doméstica, nos poupa de acidentes afetivos ou acidentes materiais, ou de fenômenos extremamente desagradáveis em nossa vida...”
O resultado dessa equação só não é mais positiva porque insistimos na cura automática, sem rever valores, conceitos e principalmente atirudes, e exigimos a cura rápida para que voltemos a cometer as mesmas atrocidades de antes.
A origem espiritual das doenças.
De forma geral, podemos dizer que o padrão da nossa energia espiritual determina tendências para saúde ou doença, numa tentativa contínua do espírito verter para a carne as anomalias energéticas que se traduzem em doenças físicas, numa forma direta e rápida de harmonizar aquilo que estragamos em outras vidas. As exceções dizem respeito às doenças que procuramos nessa vida, por exemplo, câncer após anos de cigarro, infarto após crise de estresse, diabetes relacionada ao excesso de peso e hábitos de vida incosequentes.
A forma como essa energia adulterada do corpo espiritual atinge nosso corpo físico, obedece à hierarquia espiritual que se inicia no espírito5, caminha pelo corpo mental6-7, atua no perispírito8, influenciando o duplo etérico9-10 e o corpo físico.
Entre todos esses corpos, o ponto de ligação se faz por centros de forças eletromagnéticas11-12, também chamados de chacras, que no corpo físico se ligam, cada chacra principal a uma glândula endócrina e ao cérebro, alterando assim a homeostase corpórea.
O papel do terapeuta
Entender a nossa pequenez nesse processo de cura aonde ainda não compreendemos nada, e somos somente agentes da misericórdia divina atuando através do amor que cura.
Não julgar nunca. Lembrar que somos contra atitudes negativas e equivocadas, mas nunca contra as pessoas que as praticam.
Assumir o conceito espírita de saúde-doença, deixando de lado os atavismos que nos fazem enxergar um Deus sádico que brinca com as pessoas e passando a entender que tudo está certo, na hora certa e passamos por aquilo que melhor nos convém frente a imensidão de coisas que ainda precisamos melhorar.
Treinar-nos na capacidade de identificar padrões de comportamento que levam a doenças físicas e espirituais. Somente mudando a essência, a raiz do problema é que conseguiremos nos transformar.


Referências
1 – Pastor Caio Fábio - A imposição de mãos: uma rápida história e reflexão.
2 – Allan Kardec – A gênese.
3 – Allan Kardec – O livro dos médiuns.
4 – Francisco Xavier – Plantão de respostas. Pinga-fogo II.
5 – Allan Kardec – O livro dos espíritos.
6 – André Luiz (Chico Xavier) – Evolução em dois mundos.
7 – Ernesto Bozzano – Pensamento e vontade.
8 – Emmanuel (Chico Xavier) – Roteiro.
9 – Marlene Nobre – A alma da matéria.
10 - André Luiz (Chico Xavier) – Nos domínios da mediunidade.
11 - André Luiz (Chico Xavier) – Missionários da luz.
11 - André Luiz (Chico Xavier) – Entre o céu e a terra.

05 maio 2011

Onívoros ou viciados em carne? Dra Giselle Fachetti

O ser humano emergiu do selvagem através de um elaborado sistema evolutivo orquestrado pela espiritualidade superior. Neste complexo e gradual processo desenvolveu diversas habilidades que propiciaram sua sobrevivência em ambiente inóspito.

A capacidade de assimilar alimentos variados foi crucial na sobrevivência da espécie humana. Essa característica é uma das variantes fundamentais para o sucesso de uma espécie, por que reflete sua capacidade de adaptação.
Assim, o homem é onívoro em sua origem e, isso contribuiu para perpetuação de nossa espécie. O processo evolutivo não se encerrou com a passagem do selvagem para a razão, ele continua ainda hoje e, destina o homem a angelitude.
Estamos vivendo um processo contínuo e muito bem planejado. Sabemos que a superioridade da espécie humana sobre os outros seres da criação não é pressuposto de poder ilimitado e absoluto, pelo contrário, é pressuposto de responsabilidade.
Se nos dirigimos à angelitude pelo exercício da vida física teremos que, mesmo nesta dimensão, aperfeiçoarmos todos os processos biológicos para que se tornem mais sutis, delicados e eficientes. A transformação se dá inicialmente no espírito e se transfere ao corpo físico por ressonância vibratória da essência espiritual.
Os coordenadores espirituais do processo evolutivo terrestre há bilhões de anos trabalham as inúmeras variáveis desse complexo desafio em seus laboratórios celestiais para que possamos chegar aos limites máximos da evolução humana em nosso planeta.
A transformação da terra de mundo de provas e expiações para orbe regenerativo está em curso e, tempo há para a concretização de cada uma das etapas de tão grandioso projeto.
A ferramenta de transformação é o amor e, o aprendizado do amor é o programa educativo em andamento. O imediatismo distorce e fragiliza qualquer grande projeto.
Quando pretendemos construir virtudes pela repressão de desejos e hábitos ainda arraigados, em oposição à construção de virtudes pela valorização de conquistas já obtidas, estamos repetindo processos falidos em incontáveis oportunidades pretéritas.
Revisemos a história. Quantas punições inúteis, quantas masmorras, quantas fogueiras, quantos crimes travestidos de defesa da fé e da pureza. Pretensas defesas de virtudes e reais exercícios do orgulho e do autoritarismo.
Estamos em um mundo cujo progresso é evidente, porém, não é homogêneo. Ocupamo-nos em buscar soluções para o surto de obesidade em algumas nações, enquanto em outras, assistimos, ainda hoje, o desencarnar de crianças esquálidas sem acesso sequer a água potável.
Ao nos depararmos com tamanha diversidade deveríamos reconhecer a sua utilidade, as diferenças são instrutivas. Elas propiciam análises sob uma ótica mais abrangente. Essa capacidade de enxergarmos múltiplas facetas de uma só verdade nos torna mais humanos, no sentido mais positivo que o adjetivo humano possa ter.  
Enxergarmos mais do que apenas o nosso ponto de vista é sermos capazes de abstrairmos. Abstração é, obviamente, irmos além do concreto, e nos oferece a possibilidade de nos conectarmos com a grandiosidade do universo e com seus valores maiores, aqueles frutos do amor.
O amor gera a compaixão, a fraternidade, a solidariedade. Esses sentimentos devem unir os humanos entre si e, devem, também, nortear suas relações com os outros seres da criação.
Necessitamos da alimentação carnívora, em graus variados dentro de uma mesma população A premissa de que deveríamos abolir a alimentação carnívora por ser um vício odioso é parcial e restrita.
Analisemos, caso todos os terráqueos deixassem de comer carne bovina de hoje para amanhã, o que aconteceria?
Os rebanhos seriam abandonados pelos criadores, ou não? Sem dúvida seriam, já que os pecuaristas deixariam de obter lucros com “seus animais”. Nesta situação proliferariam livremente? Estaríamos, sem dúvida, diante de um acidente ecológico de dimensões trágicas.
As transformações graduais permitem a adaptação e a sobrevivência, portanto a proposta de redução progressiva do consumo de energia de origem animal pelos seres humanos é plausível e factível.
Sabemos que todos os excessos são perniciosos e, constituem atitudes viciosas. A carne é de difícil digestão, se putrefaz no intestino e gera desconforto gastrointestinal quando consumida de forma abusiva. São reais as “ressacas” de carne após lautos churrascos.
Entretanto, o corpo humano necessita de substâncias que não existem em fontes vegetais. As gestantes vegetarianas têm mais anemia que as onívoras. A cianocobalamina, vitamina B 12, previne alguns tipos de anemias.
A cianocobalamina só existe em fontes animais, ou em sínteses de laboratório, através da manipulação genÃ?mica de bactérias. Os vegetarianos têm a opção de usar uma substância sintética para corrigir sua eventual deficiência.
Caso fossemos vegetarianos degenerados em carnívoros viciosos, não haveria sequer uma única molécula necessária à manutenção da homeostase orgânica que estivesse ausente em um cardápio verde.
Como seres em evolução, estamos nos desligando de necessidades mais grosseiras, mais viscerais. É um longo processo, alguns estão mais avançados neste caminho biológico. Outros ainda não o iniciaram. A superioridade não se encontra em abolirmos a carne de nosso prato. Ela se encontra em aumentarmos o amor em nosso coração.
O amor puro irradiado de nosso coração promoverá mudanças necessárias e urgentes, tanto em nossa alimentação como em nosso relacionamento com as outras criaturas de Deus.
Ao equilibrarmos nossos hábitos alimentares, ao evitarmos excessos, conquistaremos saúde física estável. A carne, os doces, as massas, as gorduras devem ter seu consumo limitado, reduzido. Quando toda a humanidade optar por uma alimentação balanceada reduziremos paulatinamente o número de cabeças nos rebanhos e a população de aves e suínos das granjas.
Hoje deveríamos promover o exercício da compaixão. Ao aceitarmos a realidade de que não aboliremos a alimentação carnívora de um dia para o outro, se nos descortinam frentes importantes de atuação cristã, frentes tais como a luta para que a sociedade humana se adapte a uma alimentação cada vez mais frugal.
Iniciemos por reivindicarmos normas de criação e abate dos animais condizentes com a presunção de sermos efetivamente humanos. A crueldade com os animais que servem ao homem deve ser banida. Sua criação deve respeitar necessidades e hábitos de cada espécie.
Devemos buscar o controle, inclusive, das técnicas de plantio e colheita dos vegetais que consumiremos ou, seremos intoxicados por pesticidas contidos nos coloridos legumes e frutas que supomos isentos de toxinas materiais ou etéreas.
A transformação que esperamos envolve uma atitude sustentável em relação à produção de alimentos com responsabilidade ecológica e social.
Trata-se de uma proposta muito maior do que abolir a proteína animal de nosso cardápio diário. Trata-se de abolirmos o que é negativo de nossa existência, de forma gradual e perseverante.
Se hoje ingiro um bife do tamanho da palma da minha mão e, não mais dois quilos de picanha em uma única refeição, eu estou efetivamente colaborando para o progresso da humanidade.
Lutemos por causas viáveis respeitando a adequada oportunidade de escalarmos cada degrau por sua vez. E mais, respeitemos os que ainda engatinham nessa jornada. Só assim, construiremos uma rede social produtiva e construtiva, que honra verdadeiramente o seu mestre maior, Jesus, O Cristo.