19 maio 2013

Dinâmica Energética no Resgate coletivo - Dr. Ricardo Di Bernardi

Nestas semanas que se sucederam ao infeliz episódio de incêndio em uma boate, no Rio Grande do Sul, ocasionando o desencarne coletivo de 241 pessoas, nós temos lido, em conceituados jornais e revistas espíritas, conceitos e explicações extremamente tímidas no que concerne às causas do lamentável evento.
Desde as primeiras obras psicografadas por Chico Xavier no século passado já eram mencionados os fenômenos de fluxo das energias, as sintonias entre campos vibratórios do psicossoma e o magnetismo impresso nas moléculas do corpo espiritual. Campos energéticos que atraem outros semelhantes pelo automatismo da Lei de Ação e Reação.   Estamos em pleno século XXI e constrangidos, observamos o deficiente conhecimento desta fenomenologia por significativo segmento dos adeptos  do Espiritismo. 
Associando-se ao precário estudo, há uma excessiva preocupação a não atribuir-se o fenômeno da “culpa” às vítimas correlacionando o fato às vidas pretéritas. Prefere-se uma postura semelhante às religiões tradicionais, entendendo que o fenômeno decorreu do livre arbítrio de todos e de uma mera fatalidade. A Doutrina Espírita não é assim.
É verdade que a espiritualidade superior não arquiteta uma meticulosa ação que reúne num mesmo lugar, criminosos de ontem para se tornarem vítimas de iguais sofrimentos causados a terceiros. Sucede sim, é a Espiritualidade Superior amparar amorosamente àqueles que trazem em sua estrutura, em seus tecidos perispirituais o magnetismo que os ligará automaticamente a um determinado fato.   Os campos vibracionais do perispírito são geradores de ondas que exteriorizam arquivos pretéritos e essas energias buscam, pelo automatismo da natureza, situações pontuais.
Também, é verdade que atribuir a mera causalidade fatos de tamanha gravidade como desencarnes coletivos, seria demonstrar o desconhecimento da Lei Universal  e do  mecanismo perfeito e automático da dinâmica energética que todos  Seres geram com  atos, pensamentos e sentimentos. Em função da falta de profundo mergulho em obras como “Mecanismos da Mediunidade” e  “Evolução em Dois Mundos “ lemos posturas, aparentemente modernas, de críticas às explicações do resgate coletivo, tais como no circo em Niterói R.J.,   quando o emérito  Chico Xavier recebeu, psicograficamente, informações de que também em um circo romano aquelas pessoas participaram de atrocidades.  
Existem no perispírito, de cada um de nós, trilhões de núcleos energéticos que armazenam os detalhes do “modus vivendi” das mais longínquas encarnações. Cada núcleo destes emite uma frequência de onda com características específicas. O conjunto dessas energias gera uma vibrante psicosfera que determinará fragilidades, tendências, vocações e valores, os quais pela “Lei de “Ação e Reação” proporcionam altíssimas probabilidades de sermos atraídos á determinados eventos.                
A concepção de um Deus antropomórfico, pleno de emoções, embora esteja distante da real proposta da filosofia espírita é, infelizmente, ainda uma realidade em nosso meio.  Ainda existem entre nós os  que imaginam Deus como interveniente em questões específicas e até mínimas de uma pessoa. Deus é  Inteligência e  Amor Universal, imutável e suas Leis são as Leis Naturais de um automatismo perfeito. Nós próprios somos co-criadores e construtores do nosso destino. 
O papel dos espíritos superiores que supervisionam as reencarnações não é  nem organizar incêndios em circos nem enviar para tais locais pessoas para pagarem o mal que fizeram, como uma pena de talião, “olho por olho dente por dente”.   
Não há necessidade de se regatar o mal com sofrimento nem este é o mecanismo do Amor Universal, sem dúvida é trabalhando e amando que se resgata, preferencialmente. Só abrirá a porta da dor quem não buscou a porta do labor e do amor. Apesar disto, enquanto  existirem catástrofes no nosso orbe, a dinâmica das energias determinará uma  tendência a magneticamente atrair a esses  locais  os Seres que trazem  em seus campos perispirituais  as moléculas cujas vibrações tem a frequência , comprimento de onda, brilho, luminosidade, cor e odor específicos compatíveis com o evento. Cabe aos Espíritos de luz, nos intuir a  modificarmos ou atenuarmos nossas  energias levando a nos isentarmos das situações que não são inexoráveis, mas evitáveis por posturas psíquicas de elevado nível vibratório. 
Amemos muito e estudemos mais.  
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Dr. Ricardo Di Bernardi www.icefaovivo.com.brImagem removida pelo remetente.
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NEOPE - VPCC - FEC
Núcleo de Estudo e Orientação da Pesquisa
Vice-presidência de Cultura e Ciência Espírita
Federação Espírita Catarinense

24 março 2013

Casos especiais. Dr. Ivan Herve


Numa clara demonstração do emprego da apometria na melhora e reversão dos mais variados quadros clínico, fica comprovada com os casos abaixo relatados. Nenhum deles apresenta quadro espiritualmente severos, mas sim sintomatologia ligadas a fatos passados em encarnações anteriores. Servem para demonstrar que, muitas vezes, quadros aparentemente difíceis de entender, provém de situações vividas  no passado, decorrentes de situações espirituais marcantes para aqueles pacientes. Daí o quadro clínico existente. Vamos aqui relatar apenas o quadro clínico. Isto é o presente e o passado onde ele se originou.

Caso 1 -  Paciente sofre da Síndrome do Pânico. A Síndrome surgiu quando, aos 5 anos de idade sofreu um gol no futebol. As crises que haviam passado, voltaram. Os médicos querem que volte a tomar medicamentos. No decorrer do tratamento compareceu uma encarnação em que era membro de uma equipe de jogo de pelota, comum entre os maias daquela época (800-900 AC). Nele, a equipe perdedora tinha a cabeça decepada. Tratado, o paciente ficou bem. Não conhecíamos esse jogo, mas, posteriormente  em um livro de história maia, encontramos uma fotografia reproduzindo  o mesmo.
Caso 2 – Paciente espírita,  relata que toda a vez que se mediuniza sente intenso frio da cintura para baixo. Em uma das encarnações passadas, era monge tibetano, costumava, com seu grupo, sentar-se em uma geleira a meia noite, tentando liquefazer o gelo, em busca da iluminação. O tratamento o curou.
Caso 3 – Paciente com 8 anos de idade, adotado, muito agressivo, pouco sociável e detesta crianças. No decorrer do tratamento, médiuns videntes viram a banda dos “Mamonas Assassinos”, recentemente desencarnados, cantando com o menino e a mãe. Perguntados, ambos responderam que ele tocava dia e noite as músicas do grupo. Como aceitamos o fato, conversando resolvemos o problema. Não conseguimos esclarecer a ligação da mãe e do menino com o grupo.
Caso 4  -  A menina nasceu normal. A mãe conta que moravam com uma senhora que os ajudava e era muito doente. Aos 10 meses de idade a menina foi levada pela senhora a uma casa de religião. Lá fez trabalho de troca de vida. A senhora ficou bem e a menina doente. Quando souberam do fato, saíram da casa da senhora e, desde então, procuraram auxilio médico e espiritual, sem resultado. Atualmente, a menina entende tudo mas fala bobagens, fala língua estranha, rodopia pela casa. Após vários atendimento foi negociada a sua libertação, e, agora fala claramente, bem mais calma, compreendendo tudo o que se fala. Praticamente recuperada, mas ainda continua o tratamento.

Caso 5 -    Trata-se de uma menina de 8anos que apresenta vômitos, com certa freqüência. Desde que nasceu usa plasil, diariamente. O diagnóstico médico após inúmeros exames é de flacidez pilórica. Alimenta-se excessivamente. Iniciado o tratamento compareceram companheiros de encarnações anteriores e faixas da Babilônia e de Roma onde eram glutões inveterados, que comiam excessivamente, provocavam o vômito e tornavam a comer. Tratada, ficou curada inclusive não mais tomou plasil.
Caso 6  -   Paciente com 7 anos de idade, estudante e residente no interior do estado. Em atendimento à distância, solicitado pelos familiares porque, algum tempo vem muito inibido, insone (não dorme) e por vezes agressivo. Relata que já morreu várias  vezes. Indo à igreja, com a avó, relata que ajudou a bater em Jesus Cristo. Levado a exame psiquiátrico, foi recomendada internação. Em nosso atendimento foi verificado encarnação de soldado romano na Judéia, na época de Jesus Cristo. Tratado rapidamente o quadro desapareceu, não mais retornando.

12 março 2013

ENERGIA - A consciência escolhe!

A ciência tem dificuldade em definir a energia. A visão mecanicista que confere o caráter de máquina ao ser humano diz que tudo é máquina. “O corpo é uma máquina! A mente é uma máquina! A alma é uma máquina!” (Jacque Monod) – eminente Prêmio Nobel. Pois bem, como podemos entender a energia acreditando apenas em um “fantasma” dentro de uma máquina? A palavra “energia” aponta para muito além dela mesma. Não precisamos nos identificar com o “rótulo” que a palavra tenta representar. A energia é muito mais que aquilo que tentamos explicar sobre ela. Em termos matemáticos, a energia sempre estará sendo definida segundo outros parâmetros. A mais importante de todos os tempos sem dúvida é a tão conhecida expressão: E = m.c2. Energia é o produto da massa pela velocidade da luz ao quadrado. Nesse exemplo, energia é um “ente” observável que depende de outros “entes”. No caso, energia depende da massa e da velocidade da luz. Vejamos o que outro eminente físico tem a dizer sobre a questão: “É importante perceber que, na física atual, não temos o conhecimento do que é energia. Entretanto existem fórmulas para calcular certas quantidades numéricas. É algo abstrato no sentido que não nos informa o mecanismo ou a razão para as várias fórmulas” (Richard Feynman). Energia seria uma certa abstração matemática que não tem existência fora da relação funcional com outras variáveis ou coordenadas, que de fato tem interpretação física e que pode ser medida. Sabe-se que a energia não pode ser criada e nem destruída obedecendo a tão pesquisada e confirmada lei da conservação da energia. Então, o que é energia? Podemos ficar com a clássica definição de energia como sendo a capacidade de realizar trabalho, ou a que eu prefiro, a capacidade de “fazer algo acontecer” ( David Watson). Dentro da física quântica, energia assim como sua correlata matéria são ondas de possibilidades. Possibilidades de escolha da consciência em “fazer algo acontecer” e esse “algo” é a realidade. Você cria a sua realidade!
Quando estudamos nosso corpo físico percebemos que o mesmo é constituído por cerca de 70 trilhões de células. Essas células são formadas por moléculas que são constituídas por átomos. Nesse reducionismo mental, podemos imaginar a quantidade de átomos que fazem parte do nosso corpo físico. Podemos imaginar a complexidade de funcionalidade biológica que cada órgão possui ao incluir essa infinidade de átomos na constituição dos mesmos. Cada átomo é uma unidade composta. Cada átomo apresenta em sua constituição muito mais “espaço” que “matéria” propriamente dita. A “energia” contida no espaço que delimita o átomo é que dá oportunidade ao mesmo de existir. Sem o espaço não haveria a forma. Sem a forma não perceberíamos o espaço. Seria uma natureza indivisa e una. Uma natureza repleta de energia e possibilidades. Algo fora do sistema tem que “causar” uma perturbação nessa natureza una e indivisa capaz de manifestar a forma e o espaço simultaneamente. O nosso corpo físico está inundado por espaço. O corpo físico aponta naturalmente para além dele mesmo com o simples pensar na constituição dos elementos que o compõem. O corpo físico manifesto aponta para o não manifesto que o sustenta e da-lhe a forma. Há um campo de energia sutil que envolve cada átomo, cada individualidade composta e esse campo pode ser “sentido” quando desenvolvemos uma certa sensibilidade para que o percebamos. Um campo único de energia mantém a forma e podemos entrar em contato com essa energia se focarmos a atenção nesse campo sutil que envolve o corpo físico.
O espaço que “permeia” os meus átomos é o mesmo espaço que “permeia” os seus átomos. A realidade fundamental una e indivisa une tudo o que pode se manifestar no espaço-tempo eisteniano. O mundo externo é formado pelos mesmos constituintes do mundo interno. O grosseiro e o sutil são feitos da mesma substância. A separação aparente entre o que é interno e o que é externo – acreditem – é aparente! Necessitamos dessa separação, necessitamos do espaço-tempo para obtermos conhecimento. Precisamos conhecer. Sem a aparente separação não haveria percepção e sem percepção não haveria memória e sem memória não haveria aprendizado. O problema está em não compreender a separação como aparência e o comportamento refletir essa compreensão. Podemos entender a separação como uma necessidade para a evolução e desenvolvermos uma capacidade de comportamento baseado na unidade que envolve a todos os seres sencientes. Todos os corpos físicos que estão separados são unidos pela natureza una e indivisa de uma mesma realidade não local e fundamental. Mesmo após a morte do corpo físico, ainda assim, permanece um corpo sutil que ainda é mantido pela energia dessa natureza una e indivisa sob o comando da consciência, porém agora sob uma plasticidade maior onde o externo e o interno ainda existem, mas em “frequências” diferentes e, nessa dinâmica, campos dentro de campos, uma infinidade de “moradas” podem surgir refletindo o avanço da consciência rumo a “alturas” cada vez maiores. Espaço e forma coexistem e são necessários para o aprendizado. Mas até quando? Até sermos um com o Pai. Vivemos em uma diversidade rumo a unidade. Vivemos em uma polaridade rumo a unidade.
A energia é a capacidade de fazer algo acontecer. Quanta coisa pode acontecer? Quantas possibilidades podem se manifestar para que a complexidade da consciência também se manifeste? Infinitas possibilidades. A energia, assim como a matéria (quarks) são ondas de possibilidades. A atualização das possibilidades em fato manifesto se dá pela presença da consciência. Pelo ato psíquico da observação. A sempre presença da essência de cada um de nós está em um eterno aprendizado. Seja em que campo estejamos, isto é, estejamos aqui no espaço-tempo de Einstein ou fora dele após a morte física, estaremos sempre presentes e observando e cocriando a realidade. Átomos sempre existirão a disposição para que a realidade seja cocriada. A atualização descendente das possibilidades ascendentes fará com que a realidade assim formada seja uma certa mistura em dois domínios: possibilidades e fato manifesto. Aonde quer que a consciência esteja, seja no corpo físico colapsando as possibilidades da matéria grosseira, seja no corpo sutil colapsando as possibilidades da matéria sutil, esses dois domínios da realidade sempre estarão presentes. A coerência nos faz pensar até quando existirá dois domínios da realidade? A resposta é a mesma: até o dia em que finalmente conseguirmos sermos um com o Pai. Há ainda outro ponto a ser considerado pela intuição. Parece que há uma necessidade de retorno ao mundo da matéria grosseira para que o aprendizado seja consolidado. Para que as experiências sejam “educadas”, para que o EGO seja transcendido e incluído dentro da consciência. Para que haja nova oportunidade para dar novos significados ao temas dos arquétipos. Para que haja cada vez mais identificação com a “essência” verdadeira dentro de cada um e, dessa forma, o passado seja dissolvido e qualquer outra identificação com a mente e seu oceano interno de atividades (pensamentos, sentimentos, memórias, medos, paixões, vingança e etc e etc.) também seja dissolvido e haja realmente o despertar coerente das ações plenas no momento presente, sem passado e sem futuro. Parece esquisito, mas essa realidade é possível.
Estamos “imersos” na energia que sustenta a forma. Lembrem-se sempre da síntese da evolução da forma e da energia baseado nos estudos de Teilhard Chardin e Ken Wilber: O aumento da complexidade da forma é acompanhada pelo aumento da complexidade de expressão da consciência e a energia vai se “sutilizando” nesse processo. A consciência de maneira criativa utiliza-se das possibilidades ascendentes da matéria e energia e “causa” (causação descendente e transcendente) a realidade concreta e objetiva na qual vivencia. O aprendizado se faz possível em virtude da aparente separação entre sujeito e objeto. Tudo “arquitetado” para que a consciência expresse-se e conheça. Há uma presença capaz de “observar” o conteúdo da mente (conteúdo esse feito da mesma “substância” que qualquer objeto externo e grosseiro). A visão mental é uma ferramenta poderosa, porém insisto mais uma vez que não há necessidade de identificação da “essência” (consciência) com o conteúdo da mente. Nós não somos os pensamentos, sentimentos, emoções, medo e etc da mesma forma que não somos nossos carros, casas e etc. Somos muito mais. Quanto mais nos despertarmos para a realidade transcendente, mais plenos e felizes nos tornaremos. Quanto mais conseguirmos viver o momento atual e agora, mais plenos e felizes ficaremos. Equilibrar o interno com o externo é tarefa fundamental e urgente para o momento atual. Que o nosso comportamento possa refletir essa compreensão. Coerência. É isso!
Abraços fraternos

Milton Moura


Cardiologista - Eletrofisiologista, Ativista Quântico e Facilitador Psych-K

07 fevereiro 2013

Mensagem às mães de Santa Maria. Giselle Fachetti Machado

A dor mais temida por uma mãe é a perda de seu filho para morte extemporânea sob a bárbara crueldade da violência acidental ou intencional. A maternidade é um vínculo definitivo. A mãe que abortou nos primórdios de uma gestação recém detectada, a mãe que adotou uma criança órfã, a mãe que vela ao lado de um filho com morte cerebral continua mãe, sempre e, para sempre.
Ainda aquela mãe que diante do desespero, ou do despreparo, abriu mão de seu pátrio poder entregando seu filho para outra família, mesmo essa mãe continua sendo mãe.A maternidade é um vínculo definitivo. Definitivo, pois implica em laços de natureza espiritual que não se desfazem com a distância física e, nem mesmo com os mais profundos traumas oriundos do abandono ou da ingratidão.
Esse vínculo é planejado e efetivado no mundo espiritual, sublime mecanismo engendrado pela misericórdia divina para possibilitar o progresso das criaturas humanas em trânsito pela vida física. Progresso este que se traduz na mais reluzente realidade quando a maternidade é vivida em sua plenitude.
A menina que engravida, durante esse curioso período de tempo chamado de gravidez, não só constrói o corpo físico de  uma criança. Ela, também,  faz nascer em si mesma uma mulher que deixa de ser uma menina, uma filha que se assume como uma nova mãe.
Essa conversão da filha em mãe é um grande passo na história de um espírito eterno. Um ser que, até agora a pouco, ainda mendigava por cuidados de seus genitores, aprende a se doar como cuidador legitimo que agora é.
É a construção biológica da solidariedade que ao transcender os limites das famílias consangüíneas toma o nome de altruísmo. Esses vínculos poderosos que unem mãe e filho não são rompidos com o desencarne de um deles. Persistem e, nos dão a certeza de que a vida é muito mais do que um acaso num universo infinito.
A mãe que enterrou seu filho ainda o sente vivo. Sofre por sua ausência e, mais, ainda preocupa-se com seu bem estar. Seria essa preocupação um despropósito caso a verdadeira vida não fosse eterna.
Esse amor nascido das entranhas femininas é impregnado de uma força tal que é, por si só, o próprio sustentáculo da superação. As mães que repentinamente se encontram a beira do túmulo de seus filhos só poderão superar essa dor, de  incalculável monta, se calcadas no próprio amor que a fundamenta.
A mãe enlutada ainda preocupa-se com o filho que agora se vê habitando uma nova dimensão e, pelo seu amor pode se fortalecer em seu próprio reerguer dos escombros da perda. Seu filho continua vivo, consciente, livre. Porém, o transpor dos umbrais da morte não é uma experiência corriqueira. Exige coragem, exige confiança e, sobretudo exige o apoio da esperança. A certeza de que conquistas podem e, que  serão realizadas na nova dimensão em que habitam, são suportes imprescindíveis diante da transição abrupta e, inicialmente incompreensível.
Aquela mãe abatida pela dor, mas que ainda ama seu filho, imortal em espírito, deve reconhecer que ainda pode cuidar dele. Que continua sendo mãe. Ele recebe seus pensamentos de amor e serenidade ou de desespero e revolta. Ele sente sua angustia ou sua resiliência.
Deve ser visto e sentido por sua querida mãe, como seu bebe, dormindo serenamente em seu berço na penumbra de um quarto calmo. Quando nos aproximamos o fazemos silenciosos, calmos. Chegamos perto com respeito ao seu sono suave para que nossa admiração e, encanto, não o despertem rudemente.
Essa reverência com o recém-desencarnado é o cuidado que a mãe sobrevivente deve ao seu filho por amor. Assim, seu amor será curativo, proativo e construtivo em todas as dimensões da vida.
Exemplo que seguimos de Maria a mãe de nosso Mestre Jesus que soube recebê-lo em sua grandeza assim como soube deixá-lo partir em sua paixão missionária. Jesus  crucificado demonstrou com sua  renuncia o  amor aos seus irmãos, filhos de Deus. Maria com sua resignação viveu abnegadamente o amor a Seu Filho, nosso redentor.
Mães de Santa Maria vivam agora, abnegadamente, o amor a seus filhos, por seus filhos!

25 janeiro 2013

Analisando se nossos conhecimentos nos ajudam a crescer.


No livro Vinha de Luz, psicografado por Chico Xavier e de autoria do espírito Emmanuel, no capítulo 60 vemos um texto maravilhoso, intitulado, Que fazeis de especial?
Nesse texto Emmanuel nos leva a refletir que apesar dos conhecimentos derramados pela espiritualidade maior sobre a Terra, talvez não estejamos aproveitando todo esse potencial pra nós.

- "A vida prossegue vitoriosa após a morte."

Esse conceito tão disseminado nos coloca em um ponto da história onde nunca estivemos. Ciência e espiritualidade caminham para interagir em uma interface única que provavelmente nos remeterá aos primórdios da criação. Não há mais desculpas para a desinformação. Todos sabemos que a vida pulsa forte após a morte do corpo físico. Mas apesar disso, o que fazemos com essa crença? Será que acreditar nisso está nos levando no caminho do Pai? Esse conceito torna a nossa vida mais feliz?

- "Nos encontramos na escola temporária da Terra, em favor da iluminação espiritual que nos é necessária."

A temporalidade é um dos grandes atributos do progresso. pensar nos extremos dificulta nossa marcha. Os que pensam que quando a morte chegar não haverá mais nada não se sentem motivados a mudar, aliás, usam essa desculpa esfarrapada para fugir dos compromissos assumidos. Os que agem como se eternamente fossem ficar na Terra, acabam por distorcer a ótica correta de enxergar as coisas, valorizando mais o transitório, material, o aparente.
Acreditar, pensar e agir como se tudo fosse acabar a qualquer momento nessa realidade, sendo substituído por outra melhor, mais sutil e eterna,é o que nos faz atingir o grau de maturidade necessário para continuar lutando, construindo mas entendendo que tudo é do Pai, todas as conquistas e posses. A tudo usamos, mas nada nos pertence de verdade.Mas apesar disso, o que fazemos com essa crença? Será que acreditar nisso está nos levando no caminho do Pai? Esse conceito torna a nossa vida mais feliz?

- "O corpo carnal é simples veste a desgastar-se a cada dia"

Esse é talvez um dos conceitos mais difíceis de colocar em prática. Vivemos na ditadura da beleza a qualquer preço. Ninguém mais pode ser feio, gordo, magro, pobre, todos temos de ser sarados, lindos, ricos e famosos. Mas pouca gente parece se importar em não ser egoísta, nervoso, orgulhoso, ansioso, etc... Desde que seja VIP.
O corpo físico, maravilhoso instrumento, merece mesmo ser cuidado. Alimentação adequada, exercício, cosméticos, tudo é bem vindo, mas sem exageros. Nunca deixar que isso se torne o objetivo final.
Pensar no corpo físico perecível nos faz entender que nossas atitudes, pensamentos, intenções determinam a saúde do corpo espiritual. Vale a pena viver com um corpo físico perfeito, belo, cuidado, mas com a alma em frangalhos, desencarnando como os zumbis, com o corpo astral doente, sem alegria, sem asas para alçar o voo verdadeiro.
Mas apesar disso, o que fazemos com essa crença? Será que acreditar nisso está nos levando no caminho do Pai? Esse conceito torna a nossa vida mais feliz?

- "Que a nossa colheita futura se verificará conforme a sementeira de agora."

Hoje somos o resultado da somatória de tudo o que já vivenciamos. Colhemos do ontem, do ano passado, da década, do século e dos milênios onde fomos construindo nossa personalidade. Obtemos frutos de tudo aonde colocamos nossos esforços. Investimos na carreira e vamos colhendo os dividendos disso. Assim é com a família, com a saúde, etc, nada foge a essa regra, e assim é com a vida espiritual. Mesmo com tantas horas disponíveis investimos pouco ou nada na nossa relação com o sutil. Sabemos desse conceito. Mas apesar disso, o que fazemos com essa crença? Será que acreditar nisso está nos levando no caminho do Pai? Esse conceito torna a nossa vida mais feliz?

- "Que a justiça não é uma ilusão e que a verdade surpreenderá toda a gente ."

A verdadeira justiça divina age em nós através de nós mesmos, da nossa consciência. Ninguém escapará do auto exame ao desencarnar e por mais que aqui usemos e abusemos das máscaras, vernizes, disfarces do lado de lá estaremos nús, despidos de roda falsidade, nos apresentando como somos de verdade. Mas apesar disso, o que fazemos com essa crença? Será que acreditar nisso está nos levando no caminho do Pai? Esse conceito torna a nossa vida mais feliz?

A pergunta de Emmanuel é muito objetiva. O que fazemos de especial? O que esse conhecimento nos acrescenta. Não como uma cobrança, mas como uma atitude que nos faz mais leves, mais amorosos, mais felizes. Pra que conhecimento das verdades espirituais se elas não nos trazem libertação? Sem esse movimento esses conceitos se transformam em algemas que nos prendem à culpa por não conseguirmos cumprir as indicações.
Eu creio em um Deus misericordioso, amoroso, que age por amor, com luz e sutilidade. Ele nos dá infinitas oportunidades, sem castigos, sem punições. O sofrimento se torna opção nossa, quando escolhemos o caminho mais difícil. É tempo de caminhos leves. É hora de utilizar os conhecimentos para a nossa melhoria.
Paz e luz!

07 janeiro 2013

2013, tempo de esperança e certeza.

O ano de 2012 superou todas as expectativas, a começar pelo fato que o mundo não acabou. Desse prisma, depois de tantas especulações, temos muito a agradecer. Nunca estivemos em um momento tão propício para o estudo do sobrenatural, do místico, do espiritual, tudo isso cada vez mais aliado com conhecimentos sólidos que a ciência vai trazendo sobre energia, prece, cura a distância, poder da fé entre outros.
A assistência à saúde tende a ser mais integral, holística, universalista. Muita gente confunde isso com falta de base doutrinária. Ser holístico ou universalista significa estar com a mente aberta para fatores os mais variados, sejam físicos, etéricos, astrais, mentais ou espirituais, e ainda outros que nem sequer suspeitamos.
Não há mais espaço para donos da verdade, nem na ciência terrena, nem entre os terapeutas espirituais. Ser dono da verdade absoluta tem sido o sonho não realizado de gerações de pessoas orgulhosas e presunçosas. Ninguém mais tolera isso. A humildade e a amorosidade devem estar na linha de frente de qualquer assistência médica ou extrafísica.
 Quando alguém nos procura no consultório ou na casa onde frequentamos para prestar assistência energética, não procura o senhor da razão, mas um parceiro, que possa auxiliar no processo de cura espiritual, nem sempre obtido facilmente.
Viver um período tão fértil e produtivo quanto ao conhecimento do sutil, nos coloca também sob uma responsabilidade imensa, que é a de aproveitar esse momento abrindo verdadeiramente nossos corações para o trabalho leve, amoroso, responsável. Não é mais o sofrimento a guiar nossas vidas e determinar nossos destinos. Agora sabemos que somente o amor que conquistamos é que nos impulsiona para frente e não mais o tanto que sofremos. Sem entendimento, todo sofrimento é em vão.
A esperança e a certeza devem ser nossas companheiras em 2013. Vamos abandonar o homem velho e deixar que o novo, o espiritual, o sutil, o cuidador cresça em nós, abrindo as possibilidades positivas nas nossas vidas. Somos herdeiros e co-criadores da natureza, vamos aproveitar essa dádiva e usá-la em favor do nosso crescimento. Que 2013 seja “o” ano. O ano da virada, um divisor de águas na nossa vida espiritual e eterna.
Paz e luz!