16 dezembro 2016

Nova escala de 'comida para o cérebro' destaca os melhores nutrientes para depressão

Nova escala de 'comida para o cérebro' destaca os melhores nutrientes para depressão



Cientistas desenvolveram uma nova escala baseada em evidências que pontua alimentos de origem animal e vegetal que melhoram os sintomas depressivos.
A pesquisa sobre os beneficios dessa escala e de alimentos que ajudam a nutrir o cérebro foi apresentada no Encontro Anual de 2016 da American Psychiatric Association (APA) em uma sessão lotada.
Existem evidências crescentes do papel crucial da dieta na saúde do cérebro, particularmente em áreas associadas a depressão e demência, disse o Dr. Drew Ramsey, professor e médico assistente de psiquiatria, Columbia University, Nova York, que foi um dos palestrantes.
"Os dados mostram claramente que existem sinais fortes de prevenção quando ajudamos nossos pacientes a comer melhor", disse o Dr. Ramsey ao Medscape Medical News.
Alimentos de origem vegetal estão no topo  da escala alimentar do Dr. Ramsey. Para desenvolver esse sistema de perfil nutricional, ele e seus colegas avaliaram a literatura e montaram uma lista do que eles chamam de nutrientes cerebrais essenciais (NCE) que afetam o tratamento e prevenção da depressão.
Os nutrientes principais incluem os ácidos graxos de cadeia longa ômega 3, magnésio, cálcio, fibras e vitaminas B1, B9, B12, D e E.
Eles reuniram dados nutricionais das melhores fontes alimentares de NCE de acordo com os Dados Laboratoriais de Nutrientes do Serviço de Pesquisa em Agricultura dos EUA e usaram uma fórmula para calcular a pontuação do que chamaram de Escala de Alimentos para o Cérebro.
"Nós estamos muito interessados no uso da literatura científica para peneirar os nutrientes cujas evidências mostram um papel importante na depressão", disse o Dr. Ramsey.
Nutrientes "críticos"
Além das fontes vegetais desses nutrientes, eles procuraram também incluir fontes animais, pois alguns deles, como a vitamina B12, são predominantemente encontrados na carne e outros produtos animais e são "absolutamente críticos para saúde cerebral", disse o Dr. Ramsey.
Os mecanismos possíveis pelos quais esses alimentos podem melhorar a função cerebral incluem estabilização da membrana neuronal e efeitos anti-inflamatórios.
Os pesquisadores planejam submeter essa pesquisa para publicação, disse o Dr. Ramsey.
Embora esses nutrientes sejam a chave para a função cerebral, estatísticas de 2009 do mostram que a maioria dos americanos não os consomem em quantidades suficientes. Por exemplo, as porcentagens da população americana que não cumprem a ingestão diária recomendada desses nutrientes chave são:
  • Vitamina E: 86%
  • Folato: 75%
  • Cálcio: 73%
  • Magnésio: 68%
  • Zinco: 42%
  • Vitamina B6: 35%
  • Ferro: 34%
  • Vitamina B12: 30%
Além dos vegetais de folhas verdes, os pesquisadores destacaram a importância do consumo de vísceras, carnes de caça, castanhas (nozes e amendoins), mariscos (mexilhões, mariscos, ostras), moluscos (polvo, lula, caramujo), e peixe (salmão e sardinhas). Embora seja recomendado que os pacientes comam cerca de 250-350 gramas de peixe por semana, é importante escolher peixes que tenham pouco mercúrio. Os indivíduos devem limitar assim o consumo de cação e peixe-espada.
O Dr. Reynolds também destacou que ele quer ajudar os pacientes a tomarem decisões melhores em relação a carne. Essas escolhas, disse ele, deveriam incluir animais de pasto.
Embora a pesquisa foque mais nas áreas da depressão e demência, novos estudos estão avaliando transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, ansiedade e adição, disse o Dr. Reynolds.
A maior parte dos dados vieram de relatos de caso e estudos epidemiológicos, porém já está em andamento o primeiro estudo randomizado controlado, o Ensaio SMILES, que está testando o impacto de uma dieta rica em muitos desses nutrientes na depressão maior.
O estudo inclui 176 pacientes com episódios depressivos maiores em dois centros em Victoria, Austrália. Os participantes foram aleatoriamente inscritos para um grupo de intervenção dietética, focado em uma dieta saudável, ou um grupo de apoio social.
Embora os resultados desse estudo provavelmente não serão publicados até o final do ano, o grupo do Dr. Ramsey teve a chance de discutir os resultados com seus pesquisadores, e os resultados foram "positivos" e "melhores que o esperado".
"O que é excitante sobre isso é que vai dar à comunidade médica e nossos pacientes um novo conjunto de ferramentas em termos de tratamento e prevenção de doenças mentais", disse o Dr. Ramsey.
Interesse crescente em alimentação como tratamento
Esse é o quarto ano consecutivo em que o simpósio sobre alimentação e cérebro ocorre no encontro anual da APA, e todo ano ele atrai audiências cada vez maiores. Esse ano a sessão contou com a participação de mais de 400 psiquiatras e outros especialistas, disse o Dr. Ramsey.
Além do Dr. Ramsey, a Dra. Emily Deans, instrutora de psiquiatria, Harvard University, e a Dra. Laura LaChance, residente de psiquiatria do quinto ano, University of Toronto, também falaram na sessão.
"Está claro que mudar nossos hábitos alimentares não é fácil. As boas notícias é que os psiquiatras são capacitados para ajudar nossos pacientes a realizarem mudanças comportamentais complexas – isso é o arroz com feijão no tratamento psiquiátrico. Até recentemente, no entanto, não estava claro que tipo de dieta os pacientes com transtorno mental devem consumir", disse a Dra. Laura.
O Dr. Ramsey destacou a importância de se falar sobre alimentos e nutrição com pacientes que enfrentam doenças mentais.
Os psiquiatras, disse o Dr. Ramsey, deveriam perguntar regularmente aos pacientes o que estão comendo e se possuem aversões ou alergias alimentares. Usando uma voluntária da audiência, ele demonstrou uma interação entre terapeuta/paciente que incorpora a dieta. Essa voluntária disse que seguia uma dieta de "jejum intermitente" para ajudar a controlar o transtorno bipolar.
Esse tipo de jejum aumenta a produção de cetonas, o que, de acordo com algumas evidências, é uma fonte de combustível "limpo" para o cérebro, disse o Dr. Ramsey em uma entrevista. Alguns relatos de caso sugerem que essa dieta é benéfica para pacientes com transtorno bipolar tipo II, que está associado com variações menos intensas do humor em comparação com o bipolar tipo I, disse ele.
Um número dessas "dietas especiais", que também incluem a dieta sem glúten e a dieta paleolítica, ou dos homens das cavernas, assim como dietas vegetarias e veganas, estão se tornando muito populares. O Dr. Ramsey falou sobre a "promessa" ao redor dos "alimentos, justiça alimentar e abastecimento" e da popularidade das feiras livres de alimentos orgânicos.
Ele destacou que "é nosso trabalho como médicos entender essa dieta e seus riscos e benefícios".
Dietas veganas e vegetarianas
Um dos riscos, ao menos com a dieta vegana, e em alguma extensão com a dieta vegetariana, é a falta de vitamina B12. Uma deficiência dessa vitamina pode levar a depressão, anemia, e eventualmente a "danos neuronais irreversíveis", disse o Dr. Ramsey.
Um estudo recente que examinou a população vegana mostrou que 52% dos indivíduos eram "francamente deficientes" em vitamina B12 e que 23% tinham níveis "insuficientes", disse ele.
Um relato de caso com 30 mães veganas mostrou que 60% de sua prole possuía atraso do desenvolvimento e 37% atrofia cerebral, disse a Dra. Emily aos delegados do encontro. Existe uma forte correlação entre não comer carne e taxas maiores de depressão e ansiedade e pior qualidade de vida, disse ela.
Embora de certa forma a dieta vegana "faça sentido", visto que a dieta americana é muito carregada de produtos animais, "isso não significa que a solução é não comer frutos do mar", disse o Dr. Ramsey.
Mas durante um período de questionamentos após a sessão, que durou mais de uma hora, uma psiquiatra que tem sido vegana por muitos anos questionou algumas das conclusões do grupo. Ela observou que a dieta vegana trouxe benefícios para a própria saúde, incluindo redução dos níveis de colesterol.
Embora a dieta seja uma questão pessoal, e muitos pacientes sigam o que acreditam ser uma dieta saudável, os hábitos dietéticos mudaram de forma geral ao longo do último século, e não para melhor.
Tem havido uma mudança dos alimentos integrais para os processados. Além disso, houve aumento do consumo de açúcar, carboidratos mais refinados, e mais alimentos com corantes, conservantes e gordura trans têm sido consumidos.
Alimentar o microbioma
O Dr. Ramsey foi vegetariano por mais de uma década, mas ele disse que "não me sentia tão bem". Ele relatou que sua saúde física e mental melhorou quando ele começou a comer frutos do mar e fontes sustentáveis de carne de pasto e mais laticínios.
Ele vive parte do ano na fazenda de sua família em Indiana, onde planta mais de 50 variedades de couve. Segundo ele, seu livro 50 Shades of Kale (em português, "50 Tons de Couve"), tem ajudado esse vegetal de folhas verdes a obter "uma boa posição no cardápio do cidadão americano".
A couve não é apenas uma comida saudável, mas também barata. Outros alimentos saudáveis que a maioria das famílias podem incluir no orçamento são as lentilhas e feijões.
Ele e outros palestrantes discutiram a extensa literatura científica relacionada a esses e outros alimentos que melhoram a função cerebral. Evidências crescentes sugerem que os pacientes deveriam escolher mais alimentos de origem vegetal.
Uma dieta com alimentos vegetais "alimenta o microbioma", disse o Dr. Ramsey, acrescentando que ela contribui para as bactérias intestinais que parecem "ter um papel enorme em nossa saúde geral".
As plantas também são muito "densas em nutrientes", e assim possuem mais nutrientes por caloria.
Mostarda verde, espinafre, pimentão, e outros vegetais contém "fitonutrientes". A pesquisa mostra que essas "moléculas sinalizadoras", que incluem o licopeno e os carotenoides, ajudam a proteger o cérebro, disse o Dr. Ramsey.
Encontro Anual de 2016 da American Psychiatric Association (APA): Apresentado em 17 de maio de 2016.

02 dezembro 2016

Deus e a Chapecoense - Ricardo Di Bernardi

Nos dias que se sucederam ao infeliz episódio do desastre aéreo que ceifou dezenas de vidas da  querida Chapecoense, nós tivemos a oportunidade de escutar  inúmeras opiniões,  conceitos e explicações extremamente tímidas no que concerne às causas espirituais  do lamentável evento.
Desde as primeiras obras psicografadas por Chico Xavier no século passado já eram mencionados os fenômenos de fluxo das energias, as sintonias entre campos vibratórios do psicossoma e o magnetismo impresso nas moléculas do corpo espiritual. Campos energéticos que atraem outros semelhantes pelo automatismo da Lei de Ação e Reação.   Estamos em pleno século XXI e constrangidos, observamos o deficiente conhecimento desta fenomenologia por significativo segmento de estudiosos do mundo extrafísico. 
Associando-se ao precário estudo, há uma excessiva preocupação a não atribuir-se o fenômeno da “culpa” às vítimas correlacionando o fato às vidas pretéritas. Prefere-se uma postura semelhante às religiões tradicionais, entendendo que o fenômeno decorreu do livre arbítrio de todos e de uma mera fatalidade. A Doutrina Espírita não é assim.
É verdade que a espiritualidade superior nãoarquiteta uma meticulosa ação que reúne num mesmo lugar, culpados de ontem para se tornarem vítimas de iguais sofrimentos causados a terceiros. Sucede  sim, outro fenômeno. A Espiritualidade Superior  procura amparar amorosamente àqueles que trazem em sua estrutura, em seus tecidos perispirituais o magnetismo que os ligará, automaticamente a um determinado fato. 
Os campos vibracionais do corpo espiritual são geradores de ondas que exteriorizam arquivos pretéritos e essas energias buscam, pelo automatismo da natureza, situações pontuais.
Também, é verdade que atribuir a mera causalidade fatos de tamanha gravidade como desencarnes coletivos, seria demonstrar o desconhecimento da Lei Universal  e do  mecanismo perfeito e automático da dinâmica energética que rege a todos os  Seres que geram com  atos, pensamentos e sentimentos.
Em função da falta de profundo mergulho em obras como “Mecanismos da Mediunidade” e  “Evolução em Dois Mundos “ lemos posturas, aparentemente modernas, de críticas às explicações do resgate coletivo, tais como no circo em Niterói R.J.,   quando o emérito  Chico Xavier recebeu, psicograficamente, informações de que também em um circo romano aquelas pessoas teriam participado de atrocidades. 
Existem no corpo astral, de cada um de nós, trilhões de núcleos energéticos que armazenam os detalhes do “modus vivendi” das mais longínquas encarnações. Cada núcleo destes emite uma frequência de onda com características específicas. O conjunto dessas energias gera uma vibrante psicosfera que determinará fragilidades, tendências, vocações e valores, os quais pela “Lei de “Ação e Reação” proporcionam altíssimas probabilidades de sermos atraídos á determinados eventos. Isto é o que pode ter acontecido.
Acima de tudo, é o momento de irradiarmos  energias de amor, carinho e amparo a simpaticíssima delegação da Chapecoense que continua viva, na dimensão extrafísica,sendo acolhida por parentes e amigos do mundo astral.
A movimentação psíquica de solidariedade que receberam de todo o planeta os facilitará a se adaptarem mais rapidamente a nova vida, que com certeza será bela e agradável após a  recuperação do trauma.
Quiça, muitos destes atletas, dirigentes e jornalistas  podem ter sido instrumentos de Deus para mobilizar as melhores  energias mentais no planeta, sim, pois  há tempo não se via tantas pessoas no mundo emanarem  amor, em ondas de luz e essas energias   contribuíram em uníssono para a melhoria da psicosfera  do planeta.
Queridos amigos da chapecoense: muito obrigado!
Felicidades a todos!
.A morte não existe!  

Dr. Ricardo Di Bernardi

Homeopata

30 outubro 2016

A escuta e a fala.


Hilário Silva nos traz no belíssimo livro – O espírito da verdade – um capítulo onde compara o ato de falar com a atitude de alimentar o espírito e o ato de ouvir com a atitude de receber esse alimento. Neste contexto, a língua seria uma colher e o ouvido, a garganta da alma.



Cada palavra dita, envolvida por suas emoções e intenções particulares, funcionaria como alimento ou veneno, remédio ou tóxico.

Vale a pena aprofundar nesse ensinamento.



No nosso dia a dia, a todo momento trocamos impressões com outras pessoas, seja na família, trabalho, onde quer que seja. Nessas conversas mais ou menos informais, recebemos e damos conselhos, pedimos e oferecemos ajuda ou em algumas ocasiões podemos ser a causa de desavenças e desarmonias ou até mesmo os receptores de energias negativas e densas.

Mas existe uma diferença fundamental entre as posições de quem fala e de quem ouve.

Quando eu escuto alguma coisa, teoricamente, eu deveria pensar primeiro se gostaria de receber o que está sendo entregue a mim. Ou seja, o ato de escutar deveria ser uma escolha e não uma porta aberta a toda e qualquer energia. Quem fala está oferecendo algo, mas quem escuta pode e deveria escolher se vai se apossar daquilo ou simplesmente deixar passar o que não lhe pertence.

Dias atrás uma paciente me disse no consultório que ficou extremamente ofendida com uma brincadeira do marido que a chamou de alcoólatra, numa brincadeira grosseira em família. Acontece que ela nunca bebeu na vida. Não é estranho que mesmo não mantendo nenhuma relação com a brincadeira de mau gosto, ela mesma assim tenha se ofendido?

 
Na verdade ela não colocou em prática o direito de escolher se aceita ou não o que está escutando.


Porém quando falamos não temos essa escolha.




No Sermão da montanha vemos a frase de Jesus - Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia (Mateus 5:7). Jesus, no alto da sua pedagogia espiritual nos ensinava que cada um se encontrará com o que tem. Se a minha língua (colher) se manifesta somente com palavras (alimentos) negativas, é disso que me alimento, porque antes das minhas palavras e sentimentos serem expressos, eles existem em mim, trazendo o alívio do medicamento ou o sofrimento do veneno.

Como encontrar a paz, se eu proclamo a desordem e a desarmonia aonde vou?

Mesmo que dentro de nós exista um vulcão de sentimentos em erupção eminente, é importante usar a disciplina para calar aquilo que pode prejudicar, entendendo que o primeiro a sofrer a ação negativa de palavras duras e equivocadas seremos nós mesmos.

George Herbert dizia - Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores do que o teu silêncio... –

Vamos nos policiar. A disciplina traz paz.

Vigiar nossas palavras é fundamental. Selecionar se aceitamos ou não o que escutamos também.

Paz e luz!

23 outubro 2016

Hipertensão: a causa está no espírito - Associação Médico-Espírita (AME-PR)




HIPERTENSÃO: A CAUSA ESTÁ NO ESPÍRITO


A Doutrina Espírita afirma que a causa das nossas doenças está no espírito e as lesões do corpo físico são projeções doentias do pensamento e dos sentimentos, mais especificamente do ego, da personalidade ou máscara.

“No caso da hipertensão arte rial, do ponto de vista da Medicina puramente materialista, suas causas podem ser renais, glandulares e cardio-circulatórias, porém a mais comum é de origem desconhecida, a chamada hipertensão essencial. Mas, no paradigma espírita, a causa está no espírito”, declara Júpiter Villoz Silveira, médico endocrinologista e vice-presidente da Associação Médico-Espírita (AME) de Londrina (PR), que tratou do tema no IV Congresso Nacional da Associação Médico-Espírita (Medinesp 2003), realizado em junho, em São Paulo (SP).

Júpiter lembra que o neurologista Antônio Carlos Costardi, de Taubaté (SP), autor de vários livros sobre a mente, entre eles Um condomínio chamado família, faz essa afirmação há anos. “Costardi nos diz que a hipertensão arterial sistêmica ocorre em pacientes com personalidade controladora, que, ao perderem o controle de uma determinada situação, geram um sentimento de raiva que, descarregado sobre o seu próprio corpo somático, produz, entre outras coisas, a hipertensão arterial”, afirma.

Para provar a tese de que todas as pessoas hipertensas têm personalidade controladora e traçar um perfil psicoespiritual do hipertenso, Júpiter convidou, este ano, aleatoriamente, pacientes hipertensos, tanto de seu consultório, como da instituição Casa do Caminho, de Londrina, que estivessem dispostos a participar do trabalho de investigação. As pessoas escolhidas foram de ambos os sexos, de 20 a 50 anos. Posteriormente, elas foram encaminhadas ao Instituto Reviver, clínica do médico Cláudio Sproesser, que trabalha com as doutoras Eliane Alves de Andrade e Marilene Moreli Padoa, onde passaram por testes em que foi avaliada a história detalhada de suas doenças e promovidos testes psicológicos. “Após anamnese detalhada e aplicação de testes como o Warteg, eles encontraram os seguintes resultados: intolerância, pessoas dominadoras e baixa auto-estima”, relata (a anamnese é a informação sobre o princípio e evolução de uma doença até a primeira observação do médico, e os testes de Warteg são avaliações psicológicas do paciente). “Entre a população avaliada, a intolerância e o comportamento dominador obtiveram um perfil de 100%. Já em relação à baixa autoestima, o índice constatado foi de 90% e o nível de estresse dessa população está numa escala altíssima”, completa Júpiter.

De acordo com Júpiter, aqueles que apresentam faixa etária acima de 40 anos e/ou aqueles que fumam, independentemente da idade, segundo a literatura médica, já estão na probabilidade da ocorrência de apresentarem ou já estarem apresentando alterações cardio-vasculares. “Mas, podemos afirmar que, independentemente do grau de cultura, a conscientização quanto à espiritualidade é fator predominante no equilíbrio da qualidade de vida do paciente”, diz.

O vice-presidente da AME-Londrina também aponta que, através dos protocolos avaliados, é possível identificar características quanto ao “eu” do indivíduo na sua afetividade, a sua ambição, sexualidade e proteção. “Pode-se notar algumas características comuns entre essas pessoas, como insegurança, busca de proteção, negação da sua individualidade, repressão da angústia, objetivos indefinidos e dificuldades quanto a sua sexualidade. Cabe ressaltar que também foram constatadas outras características distintas, sendo algumas positivas”, lembra.

Centro coronário 

Segundo André Luiz, no livro Evolução em Dois Mundos, temos particularmente no centro coronário o ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicos-somáticas organizadas. Dele, parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante formada de estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, idéias e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais implementos de nossa constituição particular, plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta.

“A mente elabora as criações que lhe fluem da vontade, apropriando-se dos elementos que a circundam, e o centro coronário incumbe-se, automaticamente, de fixar a natureza da responsabilidade que lhes diga respeito, marcando no próprio ser as conseqüências felizes e infelizes de sua motivação consciencial no campo do destino”, finaliza Júpiter.

“Na obra de André Luiz, fica muito claro que o espírito é o responsável, através de seus sentimentos em desequilíbro, pelas lesões perispiríticas que se traduzem como doenças no corpo físico.”

22 setembro 2016

Energias extra físicas e Bioenergia - por Ricardo di Bernardi

Atualmente, a física moderna admite que tudo, no universo, é energia. O mundo físico em que vivemos e nos relacionamos é considerado como uma condensação de energias. Existem inúmeros graus de condensação das energias e isto oportunizou a existência da matéria em suas diversas apresentações no universo.
 
A denominação “energia” vem de um vocábulo de origem grega “energeia” que corresponde a movimento, atividade. Partindo da premissa que tudo no universo é energia e esta significa movimento, concluímos que tudo tem uma vibração própria e isto vale para todos os objetos, seres, ambientes tanto da dimensão física como da dimensão extrafísica, portanto, todas as nossas estruturas, campos ou corpos extrafísicos são energias em constante atividade, permanente movimento e mudança, gerando novas energias com inúmeras consequências.  
 
Cada espécie de energia tem uma vibração com uma frequência e comprimento de onda específico, bem como, produz um brilho e uma luminosidade peculiar. As energias pulsam com frequência própria, conforme a velocidade com que seu movimento se repete num determinado tempo e isto se verifica, também, no mundo espiritual.
 
Em nosso curso de mediunidade nos interessam em especial as energias extrafísicas e menos interessam as energias físicas como energia  calorífica, energia elétrica etc.   Iniciaremos nosso estudo pela bioenergia, também denominada energia vital, prana e fluido vital. Bioenergia de uma forma literal seria o movimento ou energia relacionada a tudo o que  é vivo. No entanto, aqui nos referimos ao denominado fluido vital, (Kardec) que é uma energia extrafísica presente em todos os seres vivos e que confere o atributo da vida, ou seja, o princípio vital ou vitalidade.
 
Este campo de energia vital não está solto, pois fixa molécula à  molécula o corpo espiritual ao corpo físico, em função disso dá-nos  a impressão de um  corpo. Preferimos a denominação corpo etérico,  ao invés  de pois o termo duplo etérico daria uma Ideia equivocada de ser uma cópia exata ou duplicada do corpo físico, o que não acontece.
 
A energia vital constitui o corpo etérico. Este corpo etérico  é um invólucro energético, vibratório, luminoso, vaporoso e provisório que coexiste, estruturalmente, com o corpo físico e o circunvolve. Está ligado à doação ou exteriorização de energias, pois é no corpo etérico que se situam os Chakras ou centros de força.
 
Todas as terapias energéticas mobilizam o fluido vital (portanto o corpo etérico). Assim, o passe magnético e a homeopatia atuam neste campo de energia para atingirem as suas finalidades terapêuticas.Esse fluido vital é originado do fluido cósmico universal, que é absorvido pelas moléculas orgânicas e confere o atributo da vida ( = princípio vital  ou vitalidade).
 
A bioenergia encontra-se em um campo ou corpo etérico, mas se distribui pelo corpo humano e pode ser transformada em energias sutis ascendendo para o corpo astral (perispírito).
 
Vejamos as demais funções:
 
A bioenergia é a principal composição do ectoplasma, portanto, participa diretamente na mediunidade de efeitos físicos e materialização dos espíritos.
 
Nos processos de irradiação, passes magnéticos e similares há projeção de energia vital do corpo etérico em direção ao paciente. Magos, médiuns, paranormais, feiticeiros, etc., usam (conscientemente ou não), a projeção do seu corpo etérico com finalidade terapêutica ou criminosa.
 
A energia vital (bioenergia)  traz, em si, a programação do tempo de vida física do indivíduo porque contém um “quanta” de energia vital que dura um determinado tempo.
 
Outra função da bioenergia é a fixação do corpo astral ao corpo físico que se faz molécula a molécula, justamente pelo fluido vital e tal fato prende o perispírito ao corpo biológico.
 
As formas pensamento ou ideoplastias são emanações mentais nossas ou de  seres desencarnados. Essas ideoplastias são vivificadas por massas de fluido vital e mantém-se com vida vegetativa temporária. Essas formas-pensamento também são denominadas “Cascões Astrais” pela Teosofia.
 
Desgaste e reposição do fluido vital.
 
O fluido vital se desgasta, mas se repõe. Há um desgaste natural durante a vida, no entanto, há uma reposição  constante dessa energia vital. São formas de Reposição:
 
a) Respiração. Em especial a respiração com mente focada na absorção da energia vital. Conhecida como respiração prânica, consiste na técnica de absorção da energia vital do Cosmo. Além da obtenção de bioenergia absorvida pela concentração mental, também, pela respiração comum, o nitrogênio atmosférico teria papel importante na captação do fluido vital. Setenta e nove por cento do ar inspirado é nitrogênio e, segundo alguns autores, como Carlos Torres Pastorino, o nitrogênio seria o veículo captador e transportador da energia vital cósmica (prana) quando respiramos.
 
b) Reposição pela Alimentação. Ao se ingerir um alimento orgânico sempre se absorve energia vital. Assim, se você ingere uma maçã está ingerindo energia vital, além da composição bioquímica da maçã;
 
c) Pode-se, também, repor esse fluido vital quando se recebe passes ou uma irradiação mental;
 
d) Absorção direta pelo Chakra Esplênico, nesse caso se absorve da massa de fluidos do Universo. 
 
Desgaste Energético precoce da energia vital:
 
Ocorre, por exemplo, pelos vícios. Esses levariam a perda constante da bioenergia que se esgotaria mais rapidamente. Da mesma forma, o uso irresponsável do sexo determinaria frequente perda de energia vital. 
 
Outra condição de desgaste ou perda de energia vital seria pela obsessão espiritual, em especial pela vampirização energética, sempre efetuada por Espíritos desequilibrados, que em muitos casos absorvem a vitalidade sexual do obsediado.
 
Doenças, por si só, igualmente determinam desgaste energético das nossas reservas de fluido vital.
 
A forma mais grave e intensa de esgotamento precoce da energia vital seria o suicídio. O suicida sofre (filosoficamente) por transgredir a Lei de Deus, mas há uma explicação técnica acerca do seu sofrimento. Não havendo morte natural, não haveria esgotamento dos órgãos, ocorrendo retenção de fluido vital nos órgãos físicos do suicida, esses campos de fluido vital remanescentes continuam a prender o corpo espiritual, ou seja, o perispírito que poderia permanecer ligado ao cadáver pelo corpo etérico. Há, lenta e progressivamente, o escoar do fluido vital com posterior  libertação do Espírito.
 
Formação do campo de fluido vital na encarnação atual.
 
Como se formaria o campo de energia vital (corpo etérico) em nós, ou seja, de onde “surge a matéria prima” nesta vida? 
 
Desde o início da encarnação o Fluido Vital existente no óvulo já fixa as energias perispirituais do reencarnante. Em seguida, na fecundação, sobram milhões de espermatozoides (os não fecundantes) que fornecerão a energia vital excedente para a constituição inicial do corpo etérico o qual fixará o corpo astral ao embrião.
 
Como funcionaria, ou melhor, como entender a questão morte e fluido vital?
 
Com as enfermidades e o falecimento dos órgãos não há mais como fixar a energia vital, o desprendimento progressivo dessa energia determina a morte, ou seja, o desligamento do corpo astral do corpo físico. Como o corpo etérico é constituído de fluido vital, dentro de um processo normal ele deixaria de existir no mundo espiritual, exceto nos suicidas ou entidades muito densas.
 
Como se originaria ou se formaria no Planeta Terra o fluido vital?
 
A sua origem pode ser assim equacionada: O Fluido Cósmico Universal sob o impacto da energia solar (física e extrafísica) é transformado em fluido vital. Fluido Cósmico Universal + Energia Solar Física + energia solar extrafísica = fluido vital (energia vital=bioenergia = prana).
 
Certamente se menciona o Sol por dispor de uma quantidade assombrosa de energia, estar mais perto e atuar mais efetivamente. Conforme o que se aprende em Biologia, a clorofila fixaria a energia solar física e provavelmente, no vegetal, fixaria também a energia extrafísica pela fotossíntese, talvez esteja este fato relacionado à presença e propriedades do átomo de Magnésio.
 
Ricardo Di Bernardi
Médico homeopata